quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

D. Maria Manuela Nunes (minha avó)

Aqui há dias aproveitei o meu dia de folga para ir visitar a minha avó.
Não é por ser minha avó que digo isto mas a velhota é uma porreiraça. Já passou dos 70 e continua com um espírito jovem, sempre alegre e bem disposta.
Adoro-a.

Voltando ao que vos estava a contar: apanhei o autocarro para a ir visitar e saio na paragem perto de casa dela. Ia lentamente pela rua e sem querer ouvi o final da conversa entre as duas senhoras que vinham à minha frente.
Dizia uma:
- ... então e se eu me esqueço?
- Não se preocupe D. Matilde eu envio-lhe um mail para se lembrar.

Conversa normal, banalissima nos dias que correm não fosse o facto da mais jovem das senhoras ter 66 anos e a menos jovem ter 74 (e ser a minha avó).
Brinquei com ela e com o facto de se ter rendido às novas tecnologias. Sabem o que é que ela me respondeu:
- Temos de acompanhar o tempo em que vivemos, senão um dia acordamos e estamos para aí caídos num canto, esquecidos, sem saber o que fazer do tempo que nos resta.

A verdade é que trocamos os mails e se eu estava à espera de receber daqueles mails em cadeia e imagens fofinhas e tal enganei-me completamente. Às vezes dou comigo a corar com mails XXX que a velhota me manda.

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